Hamilton Gregório de Souza
Hamilton Gregório de Souza nasceu em
Cláudio-MG, aos 11 de julho de 1938. Filho de Antônio de Souza Júnior e de
Tereza Ângela Gregório. Hamilton era o
oitavo filho desse casal e teve como irmãos: Edite, Cecília, Maria, Casildo,
Altair, Cícero, Nilce, Angelina e Iolanda.
Cursou o primário no Grupo Escolar
Coronel Joaquim da Silva Guimarães. Em
1948, foi para Belo Horizonte em busca de trabalho e estudos. Trabalhou na
empresa Magnesita, exercendo a função de contínuo e era encarregado de compras.
Deixou de estudar e voltou para junto da família.
Casou-se em 11 de julho de 1959, com
Dulce Maria Couto Fonseca, com quem teve dois filhos: Og Francisco e Will Duel.
Em Cláudio, trabalhou com o irmão
Cícero, num armazém. Posteriormente, trabalhou no Banco Financial e mais tarde,
na Gráfica Flâmula, fundada por ele e amigos. Fundou na companhia desses
amigos, uma tropa de escoteiros, na qual Hamilton exercia a missão de “Aquelá”,
isto é, chefe dos Lobinhos. Participou da Conferência Vicentina, onde atuou
como confrade e mais tarde como presidente do Conselho Regional. Fundou o
Grêmio Teatral Cultural Claudiense.
Em 03/03/1956, como suplente,
Hamilton foi convocado para substituir o vereador João Batista de Souza. Durante essa primeira experiência no
Legislativo, teve a companhia do irmão Casildo de Souza. Em 01/02/1959, tomou posse como vereador
titular e foi eleito Secretário, ocasião em que participou da Comissão mais
importante daquela Legislatura, que teve como finalidade estudar o Código de
Posturas Municipais.
Hamilton sempre se manifestava sobre
assuntos que superavam a esfera municipal e até nacional, chegando a requerer
moção de pesar pelo falecimento do Presidente Kennedy, além de criticar o
reatamento das relações diplomáticas de nosso país com os países comunistas.
Em 31/01/1963, Hamilton tomou posse
para o seu terceiro mandato como vereador, assumindo a liderança da bancada do
PSD e iniciando um longo período de batalhas e discussões ideológicas com a
liderança da UDN. Em 03/02/1964, ele foi
eleito Presidente da Câmara, cargo que ocupou até 26/01/1965, com total
empenho, dedicação e serenidade. Uma de
suas intervenções na Câmara deverá ficar registrada na história de Cláudio,
quando disse que: “… todos os seus atos
são praticados em público e que ao invés de sessão secreta, sugeria que as
sessões deveriam ser realizadas em praça pública, com toques de sinos,
foguetes, alto-falantes, etc., para que o povo ficasse ciente de como funciona
a Câmara e quem era a favor ou contra o progresso do município.”
Além das atividades políticas, Hamilton foi
um dos fundadores da Casa de Menores São Tarcísio, onde promovia cursos de
dirigentes de cultos para vicentinos, cursos de Ministros da Eucaristia, cursos
da Acar, colaborando assim com a presidência daquela Casa, para o progresso do
município.
Em 1º de fevereiro de 1969, foi
convidado por Dom Cristiano para trabalhar em Divinópolis, na administração daquela
Diocese. Faleceu