Custódio Costa
Custódio Costa
nasceu em 26 de dezembro de 1888, em Carmo da Mata/MG. Era filho de Misael Gonçalves Costa e de Dona
Maria Rita do Amaral Werneck.
Era casado com Maria Guimarães Costa, filha do Coronel Joaquim da Silva Guimarães, e tiveram um filho adotivo. Foi bacharel em Farmácia, apesar de não se dedicar prioritariamente à atividade. É interessante notar, em Cláudio, a coincidência da existência de farmacêuticos em cargos políticos, alguns chegando à chefia do Executivo, como é o caso de Clarimundo Agapito Paes, João Paulo Amorim Pereira, e Levy Victoi de Freitas.
Custódio Costa ocupou o cargo de Prefeito, de 20/05/1936 a 12/01/1945 e de 10/03/1946 a 28/12/1946. Na primeira reunião da Câmara, após o Conselho Consultivo, houve eleição do Prefeito Municipal (já indicado pelo Governador do Estado, Benedito Valadares), num processo de formalização do ato. Votaram os sete vereadores e Custódio Costa obteve 5 votos, sendo os dois restantes em branco.
O início de sua administração foi difícil, uma vez que o Município estava muito endividado. Em 27 de setembro de 1937, por exemplo, ele mandou um ofício à Câmara encaminhando a Proposta de Orçamento para 1938, dizendo que ‘comprimiu’ ao máximo a despesa do município, para sobrasse saldo para amortização da dívida flutuante; solicitou, no mesmo documento, abertura de crédito suplementar, para atender às despesas urgentes.
De 1º de julho
de
Custódio Costa também foi vereador (31/01/1951 a 25/02/1955), ocupando o cargo de Presidente, de 31/01/1951 a 03/02/1953 (por dois mandatos). Uma de suas mais louváveis participações nesse cargo foi quando “pediu aos senhores vereadores que estudassem as possibilidades financeiras do município antes de apresentarem suas indicações, como demonstração de coerência e respeito aos poderes”.
Custódio Costa teve importante participação no Legislativo Municipal, apresentando projetos que resultaram em mais recursos para aplicação em melhoramentos diversos. Ele fez parte da comissão que criou a Irmandade da Santa Casa de Misericórdia, de Cláudio. Também foi gerente da Caixa Econômica Estadual até seu falecimento, em 05 de maio de 1955. Foi homenageado pelo povo claudiense, tendo seu nome ligado à importante escola no Distrito de Monsenhor João Alexandre.