Joaquim Pinto de Oliveira (JOAQUIM VIDOR)
Joaquim Pinto de Oliveira, o Joaquim
Vidor, nasceu em Carmópolis de Minas, no dia 22 de março de 1906. Filho de
Ouvidor Luis de Oliveira e de Dona Mara Romualda de Castro. Filho zeloso, sempre preocupado com os pais e
familiares, aos quais dedicava enorme carinho.
Casou-se em segundas núpcias com Altina
Fonseca de Oliveira, a Dona Naná, com quem teve dez filhos, todos, criados
dentro dos melhores princípios da fé cristã e da moral.
Residia na Fazenda do Cume, próximo ao
povoado de Matias, sendo na década de 1950, uma vasta e próspera propriedade
cafeeira e leiteira, para onde convergiam proprietários vizinhos para
procederem à lavagem e beneficiamento do café, tendo sido na época, um dos
coronéis do café.
De ampla visão social, muito colaborou
para o desenvolvimento de sua região, empregando os moradores do povoado de
Matias e arredores. Foi um dos fazendeiros considerados fortes do Município de
Cláudio. Possuía duas fazendas: a Fazenda do Cume, com
Homem de fé, amigo e companheiro do então
pároco o “saudoso Padre Manoel”, muito contribuiu com transportes e materiais
nas obras de reforma da Igreja Matriz de Cláudio. O espírito cooperativista o
fez membro atuante na fundação e funcionamento da Cooperativa Agropecuária
Claudiense.
Foi também um dos idealizadores e
fundadores do Automóvel Clube de Cláudio, instituição que freqüentou com a
família por muitos anos.
Sua primeira experiência política
aconteceu em 04/02/1953, quando era suplente pelo PSD e substituiu o vereador
Francisco Rodrigues de Oliveira. Na
mesma sessão, foi eleito Vice-Presidente, por unanimidade de votos. Em 13 de fevereiro de 1954, foi reeleito
Vice-Presidente, ficando no cargo até 14 de outubro do mesmo ano.
Em 26 de fevereiro de 1955, Joaquim tomou
posse como vereador titular. Em 02 de
abril do mesmo ano, foi substituído pelo vereador Antônio Jorge Neto e voltou
ao cargo,
Em 1º de fevereiro de 1967, depois de
longo período afastado das atividades políticas, Joaquim foi eleito para mais
um mandato, então filiado à ARENA; mandato este que terminou em 30/01/1971, sem
que ele ocupasse cargos na Mesa Diretora.
Faleceu no dia 27 de novembro de 1979,
deixando a seus familiares, amigos e compadres na terra natal e em Cláudio,
terra que aprendeu amar, o exemplo de vida íntegra, honrada e participativa. A sessão da Câmara, realizada no dia
seguinte, prestou-lhe uma justa homenagem.