Nivaldo Magela Marques
Nivaldo
Magela Marques nasceu no dia 13 de setembro de 1944, na cidade de
Piracema/MG. Filho de Olavo Luiz de
Oliveira e de Adalgisa Arlinda da Conceição.
Aos 7 anos começou a estudar na Escola Estadual Coronel Joaquim da Silva Guimarães, onde fez o curso primário. Mais tarde, estudou na Escola Estadual Quinto Alves Tolentino. Seu primeiro trabalho foi como zelador na Escola Estadual Dr. Mateus Salomé de Oliveira, de onde se afastou para ingressar na vida política.
Casou-se, em 03 de janeiro de 1974, com Maria Helena Notini Pais (nascida em 18/01/1935), filha de João Notini Ferreira (Zizico) e de Maria José Pais Ferreira (Nhanhá). Separam-se em 1992.
Sua
participação política, na cidade de Cláudio, tem início em 1977, com sua eleição
como vereador da 15ª Legislatura (31/01/1977 a 30/01/1983). Foi eleito Vice-Presidente, por unanimidade,
e exerceu esse cargo até 21/02/1978. Em
março de 1978, ele foi apresentado como líder do MDB, na Câmara, condição que
foi renovada no ano seguinte (1979). Em
30/03/1981, Nivaldo foi nomeado líder do PP - Partido Popular, (partido criado
após a reforma partidária de 1980 e que teve
Em 08/02/1982, foi realizada eleição de nova Mesa Diretora, que apontou o vereador Nivaldo Magela Marques, como novo Presidente.
Em 31/01/1983, Nivaldo foi eleito para um novo mandato como vereador e, na mesma data, foi eleito novamente Presidente da Câmara. O mesmo aconteceu em 01/01/1989. No último dia de 1990, houve a sua reeleição para o cargo de Presidente para o biênio 1991/92. Durante esse último período, Nivaldo exerceu o cargo de Prefeito de Cláudio, durante 14 dias, de 17 de junho a 1º de julho de 1992, durante gozo de férias do Prefeito Onias Guimarães Tolentino, uma vez que o Vice-Prefeito Renan Prado Mitre havia renunciado ao cargo, pouco antes das férias do prefeito.
Nivaldo Magela Marques, enquanto ocupou o cargo de vereador apresentou indicações e requerimentos sempre voltados para melhorias urbanas e organização da cidade, como um todo. Em 1977, por exemplo, solicitou ao Prefeito um estudo da possibilidade de mudança do cemitério municipal, o que iria trazer grandes benefícios para a comunidade. Preocupava-se, também, com as pessoas das comunidades rurais, alertando o Prefeito quanto às condições de escolas e estradas dos povoados.
Sempre atento às questões urbanas, Nivaldo se empenhou na resolução de problemas do cotidiano da cidade. Ele considerava importante tanto os pequenos problemas, quanto aqueles que já se tornavam imperativos. Citava a instalação de uma agência do INPS e a criação de uma escola de nível técnico profissionalizante.
Como Presidente da Câmara, Nivaldo sempre procurou manter a ordem da Casa, mesmo nos momentos mais difíceis. Tinha um temperamento forte e, ao mesmo tempo, irreverente. Certa vez, foi questionado quanto à situação de seu partido, disse: “Partido político em cidade pequena é igual seleção brasileira, só se organiza em véspera de grandes disputas”.
Já doente, tentou eleger-se outra vez, mas não conseguiu. Faleceu em 23 de julho de 1997.